A entrevista por telefone te deixa mais à vontade para falar, pois elimina a pressão do cara a cara com os gestores, entrevistadores, normalmente mais de um. Você “joga” em casa. O entrevistador foi bem educado e, inicialmente, fez uma triagem do meu currículo, querendo saber minhas habilidades com relação ao domínio de inglês, outro idioma e informática.
Depois, perguntou quando iria me formar e quis saber o que eu desenvolvi durante a faculdade. Questionou e queria saber o meu papel dentro de cada atividade que fiz. Acredito que, nessa ocasião, o interessante é ser conciso e pontual, principalmente para quem participou de muitas atividades na faculdade - Centro Acadêmico, Empresa Jr., Grupo de Pesquisa, Atlética, etc, como é o meu caso. Quem participou de pouca coisa acho que pode tentar mostrar mais em detalhes como aquilo fez diferença etc.
Por fim, veio a clássica pergunta: Por que você quer trabalhar na empresa? Nessa hora, tentei mostrar que realmente conhecia a empresa: citei os últimos eventos relevantes em que ela estava envolvida e como tal empresa participa da minha vida.
No final, o entrevistador abriu para que eu pudesse perguntar, mas não tinha nenhuma dúvida ainda. A entrevista por telefone é apenas a primeira triagem, né? No fim das contas, gostei, mas preciso melhorar na estruturação das respostas.
Algumas dicas:
- Por coincidência, estava entrando no carro na hora da ligação. Fiz toda a entrevista sozinho dentro do carro. Um local silencioso, calmo e com um assento confortável.
- Não assalte a gramática. Mesmo que seja uma entrevista por telefone e que você esteja nervoso, fale português corretamente... Queria ter gravado, mas acho que falei direitinho…
- Entretenha o entrevistador. Afinal, é bom ele lembrar de você depois de várias ligações.
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