quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Por que participar de uma empresa júnior?

Com o objetivo de conhecer os reais motivos que levam os universitários a participar de empresas juniores (EJ), realizamos uma pesquisa de satisfação e interesse com 90 alunos de diversas universidades de São Paulo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) estão entre as universidades participantes da pesquisa.

A análise dos dados mostrou que 40% dos alunos participam do processo seletivo da EJ somente depois de seis meses de adaptação à faculdade. Percebe-se, assim, que o interesse de um aluno em integrar uma empresa júnior é despertado quando, dentro da própria faculdade, ele nota a importância dessa experiência para a vida profissional. 

Assim como cada estudante, cada empresa júnior possui sua própria Missão e Visão. Dentro da FGV, por exemplo, existem diversas empresas juniores com diferentes valores e campos de atuação, as quais os alunos podem se associar, de acordo com o interesse e objetivo de desenvolvimento pessoal. 

A análise dos resultados da pesquisa mostrou que “aproximação com a vida empresarial”, “organização do trabalho em equipe” e “formação de redes de contato” foram os principais fatores que levaram os jovens a participar de uma empresa júnior. Mariana Gonçalves de Oliveira, diretora de Recursos Humanos da RH Junior Consultoria, confirma o que a pesquisa mostra. “Em uma empresa júnior, você tem uma ideia diferente de futuro, a faculdade te dá a base, mas a empresa júnior é um complemento necessário para o curso e para a entrada no mercado de trabalho. Criei um senso de responsabilidade e de comprometimento”.

Vontade e determinação são as duas características básicas dos alunos responsáveis pelo recente destaque das empresas juniores, tanto no ramo acadêmico, quanto no mercado de trabalho. Verifica-se que o contentamento em trabalhar para uma dessas empresas é alto, já que a nota de satisfação dada pelos alunos foi de aproximadamente quatro, em uma escala de um a cinco. Dessa maneira é inegável a contribuição das empresas juniores para uma formação mais completa dos alunos.


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